sexta-feira, 22 de agosto de 2014

TRISTEZA X DEPRESSÃO


Inibição "do organismo como um todo"
Afeta a parte psíquica, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também na parte física , afeta o corpo, altera o apetite e o sono, a forma como a pessoa se sente e como pensa. Altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade. A Depressão pode se manifestar de diversas formas:
1) Em sintomas físicos como dores vagas e imprecisas, tonturas, cólicas, falta de ar,formigamentos, palpitações, que não são constatadas por exames médicos.
2) Em doenças psicossomáticas. A depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas, labirintite, etc.
3) Em crises de raiva, sentimentos exagerados de frustração, tendência para responder a situações com ataques de ira ou culpando os outros.
4) Em crianças e adolescentes pode vir muitas vezes , na forma de um humor irritável, revoltado e irrequieto.

Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É uma ausência de satisfação pessoal quando o pessoa se depara com sua fragilidade.

A tristeza pode ser originada da perda de algo ou de alguém que se tinha de muito valor; É comum a tristeza ser descrita como uma dor, ou como sentimento de incapacidade.

A tristeza pode aparecer como uma resposta a situações reais, quando diante de fatos desagradáveis, aborrecedores, frustrações e perdas. Trata-se, neste caso, de uma resposta a conflitos íntimos e determinados por fatores vivenciais. Uma reação a alguma coisa real e acontecida, à uma fonte externa que pode ser casualmente relacionada àquela reação.

No entanto, é importante atentar para o aumento da ansiedade, baixa da auto-estima e alterações no sono e no apetite, pessimismo, sentimento de culpa e idéias de morte. A pessoa sofre de uma perda do interesse e prazer nas coisas, mas muitas vezes não eh uma tristeza qualquer, é uma tristeza continua que ocorre diariamente, quase o tempo todo". Esses sintomas, separadamente, são comuns, mas quando unidos e prolongados por mais de duas semanas, podem indicar um quadro depressivo.
As idéias e crenças da pessoa deprimida são, freqüentemente, negativas. Há uma tendência em generalizar esses pensamentos negativos como achar que “nada em minha vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim”.

As generalizações pessimistas não levam em consideração o lado bom da vida.

A perda de interesse ou prazer quase sempre está presente, pelo menos em algum grau nas pessoas com Depressão.

A depressão é uma doença seria e causa malefícios tanto psicológicos quanto físicos. Resulta numa inibição "do organismo como um todo", afeta a parte psíquica, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física, afeta o corpo, altera o apetite e o sono, a forma como a pessoa se sente e como pensa. Altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade. Não é sinal de fraqueza pessoal ou uma condição que possa ser revertida com força de vontade.

A Depressão ao invés de se mostrar tipicamente com quadro clássico de tristeza, choro, indisposição, apatia, pode se manifestar de diversas formas:

- Em sintomas físicos. Algumas pessoas expressam as depressões através dos órgãos e se apresentam como dores vagas e imprecisas, tonturas, cólicas, falta de ar,formigamentos, palpitações, que não são constatadas por exames médicos.

- Em doenças psicossomáticas. A depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas, labirintite, etc.

- Em crises de raiva, sentimentos exagerados de frustração, tendência para responder a situações com ataques de ira ou culpando os outros.

- Em crianças e adolescentes pode vir muitas vezes , na forma de um humor irritável, revoltado e irrequieto. A depressão na criança costuma estar relacionada à hereditariedade para começar de forma tão precoce,por isso eh importante famílias que apresentam quadros de depressão estar atentas a mudanças no comportamento da criança.

Podemos dizer que os estados depressivos proporcionam grande sensação de insegurança e acredita-se que esteja aí a origem da ansiedade na Depressão.

Amigos e familiares desempenham um papel fundamental na recuperação do depressivo. Além da companhia, cabe a eles compreender o doente e a doença, encorajando o paciente a procurar e manter o tratamento até o fim.

Outro tipo comum eh a depressão pós-parto. Estas mães desenvolvem uma sensação de incapacidade de cuidar do filho. A perspectiva de melhora é muito boa e as mulheres costumam responder bem ao tratamento.



Fonte: Luzia Winandy

Sintomas de Depressão


São sintomas de depressão:                                                  

  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.

  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
  • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

AUTO ESTIMA

A autoestima pode mesmo influenciar e comprometer todas as áreas da vida, pois quando não temos consciência de nosso valor ficamos sempre na dependência de como os outros nos tratam. Para diminuir as conseqüências da baixa autoestima, saiba identificar os sintomas, causas e o que fazer para elevar sua autoestima.

 

Sintomas da baixa autoestima:

- necessidade de: aprovação, reconhecimento, agradar
- dependência
- não acredita em si mesmo: insegurança/timidez
- não se permite errar, perfeccionista
- sentimento de não ser capaz de realizar nada
- não acredita em nada, em ninguém, porque na verdade, não acredita em si mesmo
- dúvidas constantes, duvida de seu próprio valor
- depressão
- ansiedade
- inveja
- medo
- raiva
- agressividade
- comodismo
- dificuldade em crescer profissionalmente
- sentimento de inferioridade

Causas da baixa autoestima:

- autocríticas
- críticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- maus-tratos
- abuso físico, sexual e emocional
- carência
- comparações
- frustração
- vergonha
- cobranças
- inveja
- insegurança timidez
- medo
- humilhação
- raiva
e principalmente:
- perdas e
- dependência (financeira e emocional)

Roteiro para você elevar sua autoestima

Seja positivo
Evite todo e qualquer pensamento negativo, cada vez que identificar um pensamento negativo substitua imediatamente por um positivo. Somente uma postura positiva e otimista é capaz de trazer bem-estar físico e mental.
Enfrente suas sombras
Reconheça seu lado ruim, negativo e faça uma análise do que deseja mudar em você e na sua vida e procure melhorar. Comece mudando sua maneira de se tratar, sendo mais amoroso com você como seria com alguém que ama.
Evite comparações
Ficar se comparando com quem quer que seja não o fará se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes.
Reconheça seu valor
Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida. Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado, seja por quem for.
Não espere que os outros mudem para ser mais feliz
A mais importante mudança é aquela que acontece dentro de você!
Enfrente o medo
É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na conseqüência de fatos que já passaram. Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente.
Evite relacionamentos negativos e/ou pessoas críticas
Receber críticas negativas é pior do que não receber qualquer atenção. Se você convive com alguém que sempre te faz se sentir sem valor algum, afaste-se dessa pessoa.
Identifique suas necessidades
O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais. Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar. Seja responsável por suas próprias necessidades.
Aprenda com os erros
Aprenda com os erros e com a experiência passada, mas não fique se punindo por ter errado, nem lamentando e muito menos se acomode nas situações. Mude o que deseja!
Valorize sempre suas conquistas e celebre cada uma delas!
Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas.
Invista em você
- Faça uma lista de coisas boas que pode fazer por você! E faça todo dia uma delas. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
- Quando possível, tenha contato com a natureza, ande descalça na terra ou na areia para repor as energias.
- Escreva um diário e desabafe tudo nas páginas em branco. Isso ajuda a organizar a mente.
Aprenda a aceitar elogios! E também se faça muitos!
Busque seus sonhos! 

Pense onde os deixou e vá em busca deles. A cada vitória sua autoconfiança cresce e se fortalece.
Respeite seus limites 
Aprenda a dizer não sem culpas!
Não queira mudar as pessoas, mas você pode mudar sua reação diante do que te fazem
“As situações não são nada, nossa atitude diante delas é tudo.”
Seja flexível!
A rigidez é boa na pedra, não no homem, a ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
Respeite sempre seus sentimentos
Seja coerente entre o que pensa, sente e age.
Se não está contente com seu corpo
Mude alguns hábitos, pois se fizer tudo como sempre fez obterá os mesmos resultados.
Identifique suas qualidades e não só os defeitos. Pare de se criticar!
Não se culpe
Não julgue situações passadas com valores do presente. Perdoe-se!
Ouça a intuição, pois aumenta a autoconfiança.
Mantenha o diálogo interno, ou seja, converse muito consigo mesmo(a).
Acredite que merece ser amado(a) e é especial.
Ame-se muito! Cuide-se!
Faça psicoterapia
O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.
Acredite acima de tudo em você, isso faz toda a diferença!
Comece tudo isso hoje!
Fonte: Rosemeire Zago (psicóloga junguiana)